Neste final de semana o mundial da fórmula chega ao circuito de Monza (Itália), circuito localizado na província de Monza ao norte de Milão, um dos mais tradicionais circuitos da fórmula 1, sendo disputados GPs desde a 1ª temporada da fórmula em 1950, é um circuito muito rápido com longas retas, o que proporciona o piloto a passar a maior parte do tempo com o pé embaixo e aceleração a 100%, é uma pista muito plana, com poucas elevações e pelas longas retas a pista testa mais a força dos motores do que as habilidades dos pilotos.
A volta é iniciada na longa reta denominada Rettifilo Tribune ao longo da qual estão construídos os boxes e o paddock. Depois, entra-se na Prima Variante, uma chicane
direita-esquerda bastante lenta. A freada para esta curva é tida como
muito difícil, visto que a redução é de 350 km/h para não mais que 100
km/h. Passada a Prima Variante, é a hora da Curva Biassono (ou Curva Grande), curva à direita de velocidade média. Pouco mais à frente, há a Variante della Roggia, bastante parecida com a Prima Variante, mas com direção oposta (esquerda-direita). A parte mais técnica do circuito é iniciada com as Curve di Lesmo, dupla de curvas à direita. O circuito readquire velocidade com a reta acompanhada da velocíssima Curva del Serraglio para, então, entrar na Variante Ascari,
uma curva curta à esquerda que prossegue com curva longa à direita e
conclui com outra esquerda a quase 90°. Após passar pela reta oposta,
chegamos à histórica curva do traçado: La Parabolica, grande curva à direita feita a velocidade média (200 km/h na F1) que leva à reta dos boxes.
Dentre os maiores vencedores do circuito italiano estão:
M. Schumacher 5 vitórias (1996, 1998, 1999, 2000 e 2003)
R. Barrichello 3 vitórias (2002, 2004 e 2009)
A. Prost 3 vitórias (1981, 1985 e 1989)
N. Piquet 3 vitórias (1983, 1986 e 1987)
R. Peterson 3 vitórias (1972, 1973 e 1976)
S. Moss 3 vitórias (1956, 1957 e 1959)
J. Fangio 3 vitórias (1953, 1954 e 1955)
O italiano Alessandro Zanardi, ex-piloto da Fórmula 1 e Indy,
sagrou-se campeão da categoria H4 do ciclismo Paralímpico nos Jogos de
Londres. Ele cravou o tempo de 12’11”13 no percurso de 16 quilômetros da
corrida. Foi uma vitória tranquila, com uma vantagem de 13 segundos de
vantagem para o segundo colocado.
Zanardi, hoje com 45 anos, correu na F-1 entre 1991 e 94 por equipes
pequenas e depois mudou-se para os Estados Unidos, onde foi bicampeão da
Fórmula Indy em 1997/98. Retornou para Fórmula 1 pela Williams, em
1999, sem repetir o mesmo sucesso. Ele retornou para a Indy em 2001 e
sofreu o fatídico acidente no oval de Lausitzring, na Alemanha, no dia
15 de setembro.
Na saída dos boxes, Zanardi perdeu o controle do carro e acabou
rodando, ficando atravessado na pista. Seu carro foi atingido em cheio
por Alex Tagliani, que não teve como desviar. Zanardi teve as duas
pernas amputadas e quase morreu na pista, tendo sido reanimado várias
vezes após paradas cardíacas.
Após recuperar-se, o piloto voltou a competir em carros de Turismo
adaptado, no Campeonato Europeu (ETCC) e no Superturismo Italiano até
2006. Depois disso, passou a dedicar-se ao atletismo.
Rubinho já pensa em um novo contrato na Indy para a temporada 2013
todo mundo perguntando se caso a Renault me chamasse pra correr em Monza se eu iria???a resposta é Sim,claro...
— Rubens Barrichello (@rubarrichello) setembro 3, 2012
Rubinho brinca, sobre o substituto de R. Grosjean no GP da Itália
A loja da Ferrari em Maranello tem exposto o F2002, o carro que mais pilotei na minha época de piloto de tes instagr.am/p/PKNyIQQlOZ/
— Luciano Burti (@LucianoBurti) setembro 4, 2012
Luciano Burti, já na Itália para cobrir a próxima etapa do mundial, mostra o museu da Ferrari e o carro modelo de 2002, da época em que era piloto de testes da escuderia italiana
Just finished day 1 in Catalunya circuit. Its always amazing to drive the F1 car. Lots of work done for #Pirelli for 2013, very good session
— Lucas di Grassi (@LucasdiGrassi) setembro 4, 2012
Lucas di Grassi segue testando os compostos da Pirelli, os testes estão ocorrendo no circuito da Catalunia na Espanha.
Grosjean foi punido pela largada desastrosa na Bélgica
Romain Grosjean, da Lotus, foi suspenso por uma corrida por ter provocado o “cinematográfico” na largada do GP da Bélgica.
Considerado culpado pela direção de prova, o piloto está fora do GP da
Itália do próximo fim de semana. Além disso, ainda recebeu uma multa de
50 mil euros (aproximadamente R$ 130 mil). O suíço naturalizado francês
espremeu a McLaren de Lewis Hamilton na reta de Spa-Francorchamps. O
inglês tocou na grama, perdeu o controle do carro e subiu na Lotus. Na
seqüência, os dois fizeram um “strike” nos pilotos da frente, atingindo a
Ferrari de Fernando Alonso e os dois carros da Sauber, de Sergio Pérez e
Kamui Kobayashi. Com exceção do japonês, que voltou à prova e terminou
em 13º, todos os demais abandonaram.
- Os comissários consideram este incidente como uma violação
extremamente grave dos regulamentos, que tiveram o potencial de causar
ferimentos a outras pessoas. Isto eliminou da corrida fortes candidatos
ao título. Os comissáiros observaram que a equipe reconheceu que a ação
do piloto foi um erro muito sério e um erro de julgamento. Nem equipe
nem pilotos apresentaram pedido de redução de pena – informou a
Federação Internacional de Automobilismo, através de comunicado.
A Lotus poderá utilizar um piloto no lugar de Grosjean em Monza. O
piloto reserva da escuderia é o belga Jerome D'Ambrosio, que defendeu a
Marussia em 2011. Questionado logo após a corrida se havia sido
responsável pela batida, o francês disse que preferia esperar ver o
replay do incidente. Depois de saber da punição, ele reconheceu o erro e
pediu desculpas. Além disso, admitiu ficar chateado com a pena e se
disse aliviado em niguém ter se machucado.
- Quando você ama correr é muito difícil. Cometi um erro, julguei mal o
espaço com Lewis. Tinha certeza que estava na frente dele. Um pequeno
erro provocou um grande acidente. Foi uma largada louca, com Pastor
(Maldonado) queimando e uma Sauber (de Kamui Kobayashi) saindo muita
fumaça Não mudei minha linha. Fui da esquerda para a direita. Não queria
jogar ninguém na parede. Não estou aqui para acabar a corrida na
primeira curva. Sinto muito e estou feliz que ninguém tenha se
machucado. Mas tenho que reconhecer que é uma decisão muito dura de
ouvir. Estou com raiva de mim mesmo – falou
Pastor Maldonado queimou a largada na Bélgica
Pastor Maldonado
recebeu duas punições após a corrida deste domingo. Com a decisão, o
piloto da Williams perderá dez posições no grid do GP da Itália que
acontece na próxima semana. Os comissários julgaram que a batida com
Timo Glock foi culpa do venezuelano e também o puniram por queimar a
largada na Bélgica.
Como a penalidade para cada ação do piloto seria de cinco posições no
grid, elas foram somadas e deverão ser cumpridas em Monza. A pena por
queimar a largada não pôde ser aplicada em Spa, uma vez que Maldonado
não terminou a corrida. Geralmente, nestes casos, o piloto perde cinco
posições no resultado final.
- Eu cometi um pequeno erro na largada por que a embreagem escapou da
minha mão antes das luzes vermelhas se apagarem – explicou o conformado
Maldonado.
O venezuelano é o piloto que mais recebeu punições na temporada. Já foi
penalizado por incidente com Sergio Pérez (Sauber) no GP da Inglaterra,
por toque em Paul di Resta (Force India) na Hungria, por batida com
Lewis Hamilton (McLaren) em Mônaco e, no último sábado, por bloquear a
Force India de Nico Hulkenberg durante o treino classificatório. E as
"peripércias" do venezuelano não se restringem às corridas. Mês passado,
o piloto "pagou um mico" ao bater em uma exibição da Williams nas ruas de Caracas, capital de sua terra natal.
A poucas voltas do fim do GP da Bélgica, Bruno Senna
seguia na oitava colocação após ter largado em 17º, somando pontos
importantes para o campeonato. No entanto, sua Williams começou a perder
rendimento. Após ser superado pelas STR de Jean-Eric Vergne e Daniel
Ricciardo, ele precisou fazer um segundo pit stop, não previsto, na 40ª
das 44 voltas da corrida em Spa-Francorchamps, perdendo a chance de
chegar pela sétima vez na zona de pontuação, ao terminar em 12º. Bruno revela que a queda repentina de desempenho foi devido a um pequeno furo em seu pneu traseiro direito.
- Partimos para uma estratégia agressiva e parecia que o safety car
iria nos ajudar. Porém, no fim, o ritmo entre os carros com pneus novos e
velhos estava muito grande. Ainda tivemos um pequeno furo que
significou que precisamos parar mais uma vez. Foi o último prego no
nosso caixão.
Bruno começou muito bem a prova. Ele escapou do impressionante acidente
da largada e pulou da 17ª para a oitava colocação. Daí em diante,
seguiu no pelotão intermediário protagonizando duelos com Mark Webber e
Sebastian Vettel, da RBR, além de Felipe Massa, Ferrari, e Paul di Resta (Force India) até passar a enfrentar dificuldades nas
voltas finais. Decepcionado com o resultado, o brasileiro suspeita que
um leve toque tenha provocado o problema no pneu. Agora ele quer seguir
em frente e se concentrar no GP da Itália do próximo fim de semana.
- Quando passei o Paul di Resta, houve um choque, mas a perda de
pressão não foi imediata. Então, não dá para dizer que foi o toque que
provocou o problema. No fim das contas, foi um dia que queremos deixar
para trás. Mas precisamos aprender quantas lições for possível para ter
certeza que chegaremos em Monza na melhor condição possível para somar
bons pontos para a equipe – analisou.
A prova para seu companheiro de Williams, Pastor Maldonado, durou
apenas cinco voltas. O venezuelano danificou o aerofólio dianteiro na
confusão da largada e precisou seguir para os boxes. No recomeço da
corrida, tocou na Marussia de Timo Glock, quebrou o bico novamente e
abandonou.
O inglês Jenson Button cumpriu seu objetivo de fechar o fim de semana
mais próximo da briga pelo título do Mundial de pilotos. Largando na
pole position, o piloto da McLaren liderou de ponta a ponta para vencer o
Grande Prêmio da Bélgica e ainda contou com o abandono de vários de
seus concorrentes diretos na disputa pelo campeonato.
Com o resultado, Button chega aos 101 pontos, ainda na sexta posição no
Mundial, mas mantém vivo o sonho do título. Líder do Mundial com 164
pontos, o espanhol Fernando Alonso não passou da primeira curva, vítima
de um acidente provocado pelo francês Romain Grosjean e que também tirou
o inglês Lewis Hamilton, quatro no campeonato, da corrida.
Após treino de classificação frustrante, a Red Bull foi a grande
beneficiada pela confusão na largada. O alemão Sebastian Vettel, que
largou em 10º, terminou na segunda colocação e colou em Alonso na briga
pelo campeonato. O australiano Mark Webber foi o sexto e também se
aproximou do espanhol na disputa do título.
O brasileiro Felipe Massa também teve um bom desempenho no GP da
Bélgica. O piloto da Ferrari largou 14º e terminou a prova na quinta
posição. Já Bruno Senna sofreu com tática de uma parada escolhida pela
Williams, precisou mudar a estratégia no fim da corrida e foi apenas o
12º.
A corrida
A largada foi marcada por diversas confusões. Romain Grosjean forçou
ultrapassagem e provocou um grande acidente logo na primeira curva. O
francês acertou o carro de Lewis Hamilton, decolou por cima do carro de
Fernando Alonso e tirou os dois candidatos ao título da corrida, além do
mexicano Sergio Perez.
O venezuelano Pastor Maldonado, que havia perdido três posições no grid
devido a manobra irregular no treino classificatório, voltou a
aprontar. Queimou a largada, pulou para a segunda posição, mas na
sequência se envolveu em um acidente e deixou a prova.
A Sauber, grande sensação do dia anterior, teve um início de prova
desastroso. Além de perder Perez no acidente com Grosjean, viu o japonês
Kamui Kobayashi ter problemas mecânicos na largada e cair da segunda
para a última colocação.
Os incidentes, que provocaram a entrada do safety car na pista por
cinco voltas, favoreceram os brasileiros. Bruno Senna teve largada
impressionante e pulou da 17ª colocação para o oitavo lugar. Felipe
Massa ganhou três posições e subiu de 14º para 11º. O maior beneficiado,
porém, foi o alemão Nico Hulkenberg, que largou em 11º e terminou a
primeira volta em terceiro.
Schumacher também entrou na briga pelas primeiras colocações e, após
ultrapassagem sobre Raikkonen, pulou para a segunda posição antes da
primeira parada para troca de pneus. Button se manteve na pole com
tranquilidade, longe das confusões, enquanto Vettel aproveitou para
atacar, deixou Mark Webber e Bruno Senna para trás, e subiu para quinto
na 14ª volta.
Com mais uma ultrapassagem na última curva, Felipe Nasr conquistou o
segundo lugar, neste domingo em Spa, na etapa número 2 do final de
semana da GP2 na Bélgica. O brasileiro, que havia terminado em oitavo na
corrida de ontem, saiu na pole hoje, mas caiu pra quarto logo na
largada. Luiz Razia, que lidera o campeonato ao lado de Davide Valsecchi
não pontuou, após ser tocado por James Calado na primeira volta. Razia
rodou e acertou justamente seu adversário na briga pelo título. O checo
Josef Kral venceu a prova de hoje. Calado foi o terceiro.
Com a soma das duas etapas de Spa-Francorchamps, Razia e Valsecchi
lideram com 204 pontos. James Calado está em terceiro, com 160 pontos e
Esteban Gutiérrez é o quarto com 150. Faltam quatro provas (duas em
Monza e duas em Cingapura) para o término do campeonato.
“É um pouco tenso para todos os envolvidos esse empate no final do
campeonato, mas ainda temos duas corridas e o carro está bom, então é
continuar trabalhando”, comentou Luiz Razia ao final da prova. O baiano
explicou o que houve nas primeiras curvas do GP desse domingo. “Não
larguei muito bem, mas depois fiz uma boa escolha na primeira curva,
tracionei bem e estava em terceiro. Fiz a Eau Rouge com mais velocidade
que o calado e coloquei do lado esquerdo pra fazer a ultrapassagem. Já
estava com o bico à frente da roda traseira dele, quando ele um puxou
pro lado. Foi muito rápido, não tive como frear, reagir e fui pra grama.
Sorte que não houve nada mais sério”, explicou. “Foi uma pena, pois
tínhamos carro pra conseguir um pódio sem problemas”, concluiu Razia que
continuou na corrida e terminou em 20º.
Felipe Nasr viu o acidente de camarote e só precisou evitar colidir com
Razia, que atravessou a pista. “Não vi quem tocou quem, foi muito
rápido. Mas quando vi o Razia atravessado só deu tempo de escolher um
lado. Fui pra esquerda e acho que foi a escolha certa”, disse o
brasileiro.
Nasr mais uma vez deu um show no final. Ontem, com uma ultrapassagem na
última curva sobre Richelmi, ele garantiu a oitava posição e,
consequentemente, a pole pra prova de hoje. Hoje, a vítima foi James
Calado. “Depois da prova de ontem, vi que o consumo de pneus seria a
chave pra hoje. Então procurei cuidar bem deles e faltando cinco voltas
para o final, comecei a acelerar. Pena que demorei para ultrapassar o
calado, senão dava para brigar pela vitória no final”, analisou Nasr,
que lamentou a perda de alguma posições na largada. “Perdi a tração e
não consegui sair do lugar, fiquei patinando. 80% da corrida foi
decidido ali”, definiu.
O próximo final de semana da GP2 começa já nesta sexta-feira, em Monza.
Resultado de hoje em Spa:
1º) Josef Kral (CZE/Barwa Addax)
2º) Felipe Nasr (BRA/DAMS)
3º) James Calado (GBR/Lotus GP)
4º) Marcus Ericsson (SWE/iSport International)
5º) Fabio Leimer (SUI/Racing Engineering)
6º) Stéphane Richelmi (MON/Trident)
7º) Rio Haryanto (INA/Carlin)
8º) Stefano Coletti (MON/Coloni)
Classificação do campeonato:
1º) Luiz Razia (BRA/Arden), 204 pts
2º) Davide Valsecchi (ITA/DAMS), 204
3º) James Calado (GBR/Lotus), 160
4º) Esteban Gutiérrez (MEX/Lotus), 150
5°) Giedo van der Garde (NED/Caterham), 141
6°) Max Chilton (GBR/Carlin), 124
O sueco Marcus Eriksson (iSport International) venceu neste
sábado a primeira das duas corridas da GP2 a serem disputadas no
circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Já o brasileiro Luiz Razia
(Arden International) foi o sexto colocado e já não é mais o líder
isolado do campeonato.
A prova foi interrompida por quase 30 minutos com bandeira vermelha
devido a um grave acidente sofrido pelo holandês Nigel Melker (Ocean
Racing). Na quarta volta, o piloto bateu forte na subida da curva
Raidillon e teve que ser transferido de helicóptero até um hospital.
Ericsson completou as 25 voltas com 11s5 de vantagem para o britânico
James Calado (Lotus GP), segundo colocado. O terceiro foi o italiano
Davide Valsechi (DAMS), que chegou a 204 pontos na temporada, mesmo
número de Razia. O brasileiro fez um mau treino classificatório, largou
apenas em 18º e fez uma boa corrida de recuperação.
O outro representante do Brasil na categoria, Felipe Nasr (DAMS),
terminou a prova deste sábado em oitavo lugar e largará em primeiro
neste domingo, em uma disputa mais curta, de 18 voltas.
Tá cada vez mais emocionante acompanhar os jovens pilotos da GP2, as provas são cheias de disputas e ultrapassagens, a briga pelo título está acirradíssima entre o italiano Davide Valsecchi e o brasileiro Luiz Razia, motivo a mais para nós brasileiros acompanharmos a GP2.
A segunda rodada em Spa acontece amanhã as 05:30hs de Brasília com transmissão do Sportv, Felipe Nasr larga na pole com Luiz Razia em 3° e Valsechi em 6°.
Confira a classificação do campeonato da GP2
1 - L. RAZIA 204 2 - D. VALSECCHI 204 3 - E. GUTIÉRREZ 150 4 - J. CALADO 150 5 - G. VAN DER GARDE 141 6 - M. CHILTON 124 7 - F. LEIMER 97 8 - M. ERICSSON 81 9 - J. CECOTTO 80 10 - F. NASR 73
GP de Mônaco, maio de 2009. O carro? O branco com detalhes verde
fluorescentes da Brawn. Esta tinha sido a última vez que Jenson Button
havia conquistado uma pole position na Fórmula 1. Mas no treino
classificatório para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, o britânico
enfim acabou com o jejum. Soberano, anotou o tempo de 1m47s573 e largará
na posição de honra pela primeira vez na McLaren, escuderia que defende
desde 2010. Ele tem mais sete poles na carreira, duas pela BAR, uma
pela Honda e quatro pela Brawn, time pelo qual foi campeão mundial de
2009. Quem também conseguiu um feito inédito foi Kamui Kobayashi. Dono
do segundo tempo do dia (1m47s871), o japonês da Sauber nunca largou na
primeira fila.
Logo em seguida viria Pastor Maldonado, da Williams. Mas o venezuelano foi punido pela direção da prova com a perda de três posições no grid por bloquear a Force India de Nico Hulkenberg durante o Q1. Com isso, o terceiro lugar caiu no colo de Kimi Raikkonen, da
Lotus. Sergio Pérez, da Sauber, e Fernando Alonso, da Ferrari, também se
beneficiaram e subiram para quarto e quinto lugar, respectivamente.
Lewis Hamilton, companheiro de McLaren do pole Button, aparece apenas em
sétimo.
Se no último GP, na Hungria, Felipe Massa e Bruno Senna avançaram
juntos à superpole pela primeira vez na temporada, desta vez os
brasileiros foram eliminados no Q2 e ficaram de fora das dez primeiras
posições no grid. Um mau recomeço para a dupla que busca engrenar na
parte final da temporada. Massa ficou com o 14º tempo, enquanto Bruno
foi apenas o 17º.
Quem também caiu no Q2 foi o heptacampeão Michael Schumacher, o alemão foi o 13º. Seu compatriota Sebastian Vettel também
decepcionou. Fez o 11º tempo, mas larga em décimo porque ganha o lugar
do parceiro de RBR, Mark Webber, que perdeu cinco posições por trocar de câmbio, e parte em 12º.
Confira o novo grid de largada para o GP da Bélgica, 12ª etapa da temporada:
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m47s573
2 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m47s871
3 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1m48s205
4 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m48s219
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m48s313 6 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - 1m47s893*
7 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m48s394
8 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1m48s538
9 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m48s890
10 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m49s722
11 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m49s362 12 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m48s392**
13 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m49s742 14 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m49s588
15 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - 1m49s763
16 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m49s572 17 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - 1m49s958
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - 1m51s739
19 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - 1m51s967
20 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - 1m52s336
21 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - 1m53s030
22 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - 1m53s493 23 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m50s181**
24 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - 1m54s989 * Pastor Maldonado foi punido com a perda de três posições no grid por bloquear Nico Hulkenberg durante o Q1.
** Mark Webber e Nico Rosberg perderam cinco posições no grid por trocarem o câmbio, respectivamente, da RBR e da Mercedes.
Fonte: Globo Esporte
Naquele fatídico 1º de maio de 1994, enquanto Ayrton Senna
era atendido pela equipe médica na “maldita” curva Tamburello no
circuito de Ímola, um carro vermelho desobedeceu as bandeiras vermelhas,
saiu dos boxes e parou próximo ao local do acidente que tirou a vida do
brasileiro. Era o piloto francês Érik Comas a bordo de sua Larousse.
Ele se aproximou do helicóptero e dos fiscais de pista, observou o
tricampeão gravemente ferido e ficou tão impressionado com a cena que
não continuou na prova e, no fim do ano, abandonou a Fórmula 1.
O grande choque de Comas tem explicação. Ele tinha uma relação muito
peculiar com Ayrton. Dois anos antes, os dois vivenciaram papéis
inversos. Há 20 anos, em uma sexta-feira de treinos em
Spa-Francorchamps, palco do GP da Bélgica do próximo fim de semana, o
francês bateu fortemente com sua Ligier na curva Blanchimont e ficou
atravessado no meio da pista.
Ao ver o colega acidentado, Senna imediatamente parou o carro no
circuito e, literalmente, saiu correndo para ajudá-lo. Ao perceber que o
piloto estava desacordado com o pé no acelerador, desligou o motor para
evitar uma possível explosão. Na sequência, ainda segurou a cabeça de
Comas em uma posição confortável, tendo certeza que o piloto respirava
até a equipe médica chegar ao local.
Anos depois, em um depoimento emocionado à TV francesa, Érik Comas
quebrou o silêncio sobre o assunto e, grato pela atitude, disse que teve
a vida salva por Ayrton.
- Vi o vídeo depois, mas não lembro de nada. É como se minha memória
tivesse apagado momentos antes do impacto. O pneu dianteiro direito
atingiu minha cabeça e me levou a nocaute. Estava inconsciente, mas
continuei com o pé no acelerador. Ayrton chegou e ouviu o som dos giros
do motor. Parou e correu em minha direção enquanto ainda havia carros
passando na pista. Eles estavam mais lentos porque havia bandeiras
amarelas, mas a pista não estava vazia. Ele desligou meu carro. Naquele
momento havia um risco real muito grande de explosão. Como consequência
da batida, havia alguns vazamentos e ninguém pode imaginar o que teria
acontecido. Ayrton salvou minha vida – contou o piloto de 28 anos, que,
após deixar a F-1, seguiu carreira no Turismo, colecionando vitórias no
Japão, além de participações na tradicional 24h de Le Mans, na França.
Dino Altmann, diretor médico do GP do Brasil desde 1990, destaca que,
apesar de inusitada, a atitude de Ayrton foi acertada. Ele lembra que o
brasileiro conhecia muito bem os procedimentos de primeiros socorros,
adquiridos em conversas com Sid Watkins, delegado da equipe médica e de
segurança da F-1 durante 26 anos, de quem era amigo próximo.
- Desde um acidente com Martin Donnelly, em 1990, Ayrton mostrava
preocupação crescente com segurança. Na época, ele foi próximo ao local e
assistiu o resgate. E Senna tinha grande proximidade com Sid Watkins.
Eles eram muito amigos, de ir pescar juntos no Brasil, no Pantanal. E em
pescarias se conversa muito, não é? Ele sempre perguntava o que poderia
fazer para ajudar quando se deparasse com algum acidente. E o Sid
falava alguns procedimentos para serem tomados. Então, mesmo como leigo,
Senna sabia muito bem o que fazer para ajudar a equipe médica. Não foi
algo que ele foi lá mexer sem saber o que estava fazendo. Ele sabia
exatamente como proceder – destaca Dino, lembrando a chocante batida que
acabou por encerrar a carreira de Donnelly em um treino em Jerez, na
Espanha. O carro do britânico partiu em dois e o piloto ficou solto na
pista, preso apenas ao banco.
Erik Comas
A atitude de Senna fez Érik Comas ter muita admiração pelo brasileiro.
Dois anos depois do traumático episódio em Spa, quis o destino que os
dois se reencontrassem em papéis inversos. No mesmo depoimento à TV
francesa, o piloto contou que em 1994, em Ímola, tentou retribuir, mas
era tarde demais, não havia mais nada que ele pudesse fazer.
- Quando passei na curva Tamburello, os helicópteros médicos, as
ambulâncias, o carro de Ayrton, todos estavam lá. Vi que já estava
colocado em uma maca, então parei meu carro. Uma paralisia me bateu,
porque eu estava próximo de um homem que, dois anos antes, tinha salvado
minha vida e eu não podia fazer nada para ajudá-lo. Isso foi horrível.
Ele salvou minha vida, mas eu cheguei muito tarde. Eu não era médico, e o
estado que ele estava era muito pior que o meu. O acidente dele foi
diferente do meu. Mas me encontrar naquela situação, ao lado dele, me
sentindo tão impotente, foi uma experiência horrível. Fui o último
piloto a vê-lo. Foi difícil aceitar que tive a honra de fazer a última
visita antes de ele ir embora. Para mim, foi o fim do livro na Fórmula
1.
Com uma ultrapassagem sobre Kyle Busch a seis voltas do final, Ty
Dillon conquistou na noite desta sexta-feira, em Atlanta, a sua primeira
vitória na Truck Series, terceira divisão na hierarquia da Nascar.
O novato piloto da Richard Childress, que tinha largado na pole
position, partiu para cima do rival nos instantes finais da prova e após
assumir a ponta, logo conseguiu abrir vantagem, se aproveitando de dois
erros de Busch, que tocou no muro e ficou para trás.
Busch terminou em segundo, seguido por James Buescher, Parker
Kligerman e Aric Almirola. O líder do campeonato, Timothy Peters ficou
apenas na 13ª colocação.
Nelsinho Piquet largou em quinto e fez corrida consistente, sempre
andando entre os primeiros. Só que depois da última relargada, a 20
voltas do final, ele perdeu rendimento e perdeu algumas posições e
terminou em oitavo. O outro brasileiro na prova, Miguel Paludo, ficou em
16º.
Com o resultado Buescher diminuiu a vantagem de Peters no campeonato
para seis pontos. Dillon também se aproximou a está a apenas nove do
líder. Nelsinho Piquet subiu da nona para a oitava posição, 74 pontos
atrás do primeiros colocado, enquanto Paludo manteve a 11[ colocação. A
próxima etapa da Truck Series acontece no dia 15 de setembro, no oval
curto de Iowa.
A tempestade que castigou o primeiro treino livre para o GP da Bélgica
não deu trégua para a segunda sessão desta sexta-feira. E para completar
o dia atípico em Spa-Francorchamps, a liderança da tabela da última
atividade ficou com Charles Pic, da “nanica” Marussia, que anotou
2m49s354, muito acima da melhor marca da manhã. Em mais um treino esvaziado, o francês foi um dos dez que marcaram
tempo, todos anotados após o cronômetro zerar. Dos 24 do grid, apenas 18
foram para pista. E eles só começaram a sair dos boxes depois de 48
minutos da atividade de 1h30m de duração. Os brasileiros Felipe Massa e
Bruno Senna chegaram a abrir tempo, mas não completaram volta.A luz verde na saída dos boxes indicava pista liberada, e o cronômetro
não parava. No entanto, mais da metade do treino havia passado, nenhum
sinal de ronco de motores, muito menos de carros no circuito. Ação
mesmo, só nos simuladores da F-1 que alguns fãs experimentavam esperando
que as condições climáticas melhorassem.
Os pilotos perambulavam pelo paddock sem capacetes e luvas, enquanto
boa parte do público, com guarda-chuvas e capas, deixavam Spa
decepcionados. Como distração, Fernando Alonso e Lewis Hamilton tiravam
fotos com seus celulares para publicar nas redes sociais. Com a pista
muito molhada impedindo a busca dos melhores ajustes para o fim de
semana, as equipes preferiam poupar os equipamentos e pneus. O tempo não
melhorou, mas algumas resolveram ir para a pista. E, assim como na
sessão da manhã, somente faltando 42 minutos para o fim o silêncio foi
quebrado.
O primeiro a se arriscar no asfalto encharcado de Spa foi Nico Rosberg,
da Mercedes. Com cuidado, o alemão deu a chamada volta de verificação e
retornou aos boxes sem marcar tempo. Logo em seguida, saiu novamente,
acompanhado do companheiro Michael Schumacher. Aos poucos, outros
pilotos também foram para a pista, abriram volta, mas não marcaram
tempo. E o piso traiçoeiro pegou alguns deles: Kovalainen rodou logo de
cara, Schumi quase não conseguiu entrar nos boxes, e Lewis Hamilton
rodou na “Les Combes”. Pelo rádio, muitos reclamavam que havia muitas
poças d'água no traçado e seus carros aquaplanavam até nas retas.
Após o cronômetro zerar, dez pilotos resolveram anotar tempo, e a melhor
marca foi de Charles Pic (2m49s354). Alguns aproveitaram para parar na
linha de chegada e treinar largadas. Já Mark Webber (RBR), Vitaly Petrov
(Caterham) e as duplas da Lotus, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, e da
HRT, Pedro de la Rosa e Narain Karthikeyan, sequer saíram dos boxes.
Luiz Razia teve uma sexta-feira ruim em Spa-Francorchamps e ficou
apenas com a 19ª colocação na classificação da GP2, em sessão realizada
com muita chuva. Para piorar a situação do brasileiro, seu principal
concorrente ao título da categoria, Davide Valsecchi, sairá em sexto.
O piloto da equipe Arden explicou que teve problemas com os pneus
durante a sessão e por isso não conseguiu repetir o desempenho do treino
livre, que aconteceu mais cedo, em que ficou em quarto.
“De manhã fomos bem, eu estava entre os três, quatro primeiros. Não
mudamos muito o carro para hoje de tarde, achávamos que estava razoável.
Infelizmente nenhum dos dois pneus funcionou direito e não conseguimos
ficar entre os dez. Tentamos mudar o carro durante a sessão, mas não foi
hoje. Realmente não deu certo a classificação, mesmo não tendo nenhum
problema maior no carro. Não achamos aderência”, declarou.
Para a primeira corrida da rodada dupla na Bélgica, neste sábado, o
líder da GP2 espera encaixar uma boa corrida de recuperação para, pelo
menos, terminar dentro da zona de pontuação.
“Amanhã vamos tentar chegar entre os dez primeiros e ver se
conseguimos marcar alguns pontos. A corrida será difícil, tomara que
seja no seco, pois teremos um carro melhor preparado. Não o que fazer
sobre hoje, agora, é pensar em amanhã.”
A prova acontece neste sábado, depois da classificação da F1, às 10h40 (de Brasília).
Por sorte que a corrida é no circuito de Spa, essa pista oferece muitas variações durante a corrida como pontos de ultrapassagem e tempo instável, pode chover em uma parte do circuito e em outra fazer sol devido a sua grande extenção.
O fato é que Razia vai ter que se superar e muito para entrar nos pontos e continuar a frente na tabela de classificação, o brasileiro não precisa mostrar que é um bom piloto isso ele já fez durante todo o ano, precisa vencer o rival italiano, sagrar-se campeão da GP2 e conquistar o seu lugar no grid da fórmula 1 do ano que vem, força baiano.
GP2 – etapa de Spa-Francorchamps
Sexta-feira, 31/09
Treino livre – 7 horas
Classificação – 11 horas
Sábado, 01/09
Corrida 1 – 10h40*
Domingo, 02/09
Corrida 2 – 5h35* *O Sportv normalmente transmite o terceiro treino livre da F1 e
as duas provas da GP2, mas a emissora ainda não anunciou a sua grade de
programação do final de semana.
Rubens
Barrichello pode se transferir para a equipe Ganassi na temporada 2013
de Fórmula Indy. A intenção do piloto brasileiro de deixar a escuderia
KV Racing ficou clara no último mês. Rubens entende que pode alcançar
resultados bem expressivos na categoria com um carro [e um time] mais
competitivo. Além disso, Barrichello tem ligações importantes com a
montadora japonesa Honda -- a mesma fornecedora de motores da Ganassi
nos EUA.
Jimmy Vasser, um dos proprietários da KV Racing, em
recentes declarações para a imprensa norte-americana, confirmou que
trabalha com a possibilidade de não contar com o piloto brasileiro no
próximo ano. Barrichello desembarcaria na Ganassi para substituir o
piloto americano Graham Rahal -- que não renovará seu contrato com a
escuderia para o ano que vem.
O time Ganassi atualmente tem duas
operações na Fórmula Indy. Algo similar com a Red Bull na Fórmula 1. São
duas equipes de competição. Numa delas estão os pilotos Dario
Franchitti e Scott Dixon, além de melhores recursos e equipe técnica. Na
outra atuam os pilotos Graham Rahal e Charlie Kimball. Seria com este
segundo time, uma espécie de equipe satélite, que Rubens Barrichello
estaria negociando um acordo.
O site Speed, nos Estados Unidos,
confirmou o interesse mútuo na transferência. "Depois de encontros com
alguns pilotos interessados, como Rubens Barrichello, para discutir a
substituição de [Graham] Rahal no carro nº. 38, a Ganassi vai continuar a
conversar com pilotos que se encaixariam no modelo de negócio e nas
necessidades competitivas de seu segundo time", informou a publicação
digital.
O 'modelo de negócio' mencionado pelo site Speed é o
mesmo, ou muito parecido, com aquele já adotado por Barrichello no seu
compromisso com a KV Racing nesta temporada. Ou seja, o piloto
brasileiro levaria grande parte do orçamento necessário para a disputa
da temporada 2013 através de seus patrocinadores.
A empresária de Vitaly Petrov, Oksana Kosachenko, disse
que vai buscar uma vaga em outra categoria caso não haja maneira de
ganhar dinheiro com a Fórmula 1.
Em conversa com o Sport-Express,
a gerente da carreira do único russo a estar na F1 e ir ao pódio em uma
corrida (Austrália 2011), ela destaca que se a presença de Petrov não
interessar a mais ninguém, eles deixarão a categoria.
“Se a
presença de um piloto russo na Fórmula 1 não é interessante para ninguém
além de Vitaly Petrov e Oksana Kosachenko, vamos encontrar outra coisa
para fazer fora dos GPs”, disse.
“A Fórmula 1 é ótima e muito
prestigiosa, mas, para Vitaly, é um trabalho que não rende dinheiro. Por
que? Há muitas razões. Na Rússia, é difícil vender um atleta, mas
vender um piloto de Fórmula 1 é quase impossível”, concluiu.
O veterano piloto brasileiro Rubens Barrichello que disputou 19 temporadas na fórmula 1 e é dono da marca de maior participação em grandes prêmios, comentou sobre a possibilidade de continuar na indy em 2013 por uma equipe maior e sobre a sua permanencia nos Estados Unidos.
Sempre atencioso com os filhos comentou sobre a saudade de viver sempre viajando e passar os dias longe da esposa e dos filhos, ontem a noite via postagem no twitter.
Mandamos nossa mensagem de apoio e incentivo ao brasileiro e rubinho sempre bastante atencioso conosco, logo tratou de retribuir o carinho, não é a 1ª vez que o piloto mantem contato conosco através do microblog.
Em 2011 antes do inicio da temporada da fórmula 1, mandamos nosso apoio e brazuca nos respostou, um grande piloto e sempre atencioso com os fãs e amigos. Torcida #TamoJunto SEMPRE.
Em Spa, Schumi recebe o título de cidadão honorário
As desafiadoras curvas de alta velocidade de Spa-Francorchamps fazem do
tradicional circuito belga o favorito de nove entre dez pilotos da
Fórmula 1. Mas para um, em particular, Spa tem um sabor ainda mais
especial. Ao longo de 19 temporadas, o que não faltam são momentos
marcantes na carreira de Michael Schumacher,
na Fórmula 1. E no próximo fim de semana, em Spa, o heptacampeão
completará 300 grandes prêmios na categoria máxima do automobilismo
mundial. E não havia local mais adequado que a pista belga para o alemão
celebrar tal marca.
Foi em Spa que Schumi estreou na Fórmula 1, em 1991, pela Jordan. No
ano seguinte, o circuito foi palco de sua primeira vitória na categoria,
com o carro da Benetton. E foi lá, em 2004, mesmo chegando em segundo
com Ferrari, que se consagrou heptacampeão. Ao todo são seis triunfos em
Spa, o que torna Schumacher o maior vencedor da pista. A identificação é
tanta que o alemão receberá título de cidadão honorário da cidade de
Spa, neste fim de semana, no GP da Bélgica.
Schumacher com o carro da Jordan em 1991
- Spa é como se fosse minha sala de estar. É o circuito número um do
mundo. É incrível como eu sempre tenho momentos especiais lá: minha
estreia, minha primeira vitória, um título mundial e grandes corridas –
relembrou o segundo piloto com mais participações na F-1, atrás apenas
do brasileiro Rubens Barrichello, que possui 326 GPs disputados.
Schumacher ao lado de Eddie Jordan
A entrada de Schumacher na principal categoria do automobilismo mundial
foi feita de forma inusitada, no GP da Bélgica de 1991. Schumi
substituiu o piloto da casa, Bertrand Gachot, que havia sido preso na
Inglaterra após ter disparado spray de pimenta em um taxista, numa
discussão de trânsito. À bordo de uma Jordan verde, o hoje heptacampeão
já dava indícios que possuía um talento acima da média: classificou-se
em sétimo lugar no grid, 0s7 a frente do experiente companheiro de
equipe, o italiano Andrea de Cesaris. Se em seu primeiro treino oficial
Schumi teve bom desempenho, não se pode dizer o mesmo da corrida. Devido
a uma quebra, teve que abandonar logo na primeira volta. Segundo o
próprio piloto, o culpado foi o chefe do time, Eddie Jordan, que não
quis trocar a embreagem do carro.
Em 1992, 1ª vitória no circuito belga
No ano seguinte, em sua 18ª corrida na categoria, veio o primeiro
triunfo. Guiando o carro amarelo e verde da Benetton, Schumi largou em
terceiro e desbancou nada mais nada menos que o tricampeão Ayrton Senna
(segundo no grid) e o pole Nigel Mansell, que viria a conquistar seu
primeiro e único título no fim daquele ano. O alemão aproveitou a perda
de potência da McLaren de Senna para assumir a segunda posição e depois
mostrou talento na chuva para superar o Leão com a quase imbatível
Williams de suspensão ativa.
Em 1995, duelo contra Damon Hill
Em 1995, ano que conquistou seu segundo título pela Benetton, Schumacher
fez, em Spa, uma de suas mais espetaculares corridas da carreira. De
suas 91 vitórias, foi a que largou mais do fundo do grid. O alemão
largou em 16º e, em igual número de voltas, já liderava a prova. Com uma
tática de pit stops acertada, escalou o pelotão, protagonizou um grande
duelo com Damon Hill e depois disparou para vencer a prova com 19s de
vantagem.
Em 2000, decepção ao perder a vitória para Mika Hakkinen
Mas Spa não traz só boas recordações para o alemão. Schumacher deve
lembrar até hoje da histórica ultrapassagem que levou do bicampeão Mika
Hakkinen no GP da Bélgica de 2000. Duelando pela primeira posição, o
finlandês aproveitou a aproximação do retardatário Ricardo Zonta para
jogar pelo lado direito, superar Schumi que havia passado pelo outro
lado, e rumar para a vitória.
Essa ultrapassagem de Hakkinem sobre Schumacher em Spa 2000, é considerada uma das mais brilhantes ultrapassagens de todos os tempos. confira no vídeo abaixo.
Schumi ainda venceu mais quatro vezes no circuito: em 1996, 1997, 2001 e
2002, todas pela Ferrari. Em 2004, o alemão chegou ao GP da Bélgica com
a impressionante marca de 12 vitórias em 13 corridas. E justamente em
Spa o primeiro lugar não veio, mas foi o de menos. Em uma corrida
movimentada, com três entradas de safety car, Kimi Raikkonen, na época
na McLaren, surpreendeu a todos e cruzou em primeiro após largar em
sétimo. Schumacher completou em segundo, alcançou 128 pontos, abrindo
vantagem suficiente sobre o companheiro de Ferrari, Rubens Barrichello, e
garantindo assim, seu sétimo título mundial.
Em 2004, o hepta campeonato no circuito de Spa
Em 2011, Schumi provou mais uma vez que se sente muito a vontade no
circuito belga. Teve que largar do fim do grid e, após uma bela corrida
de recuperação, chegou na quinta colocação. Neste ano, ele pode fazer
sua despedida do circuito no próximo domingo. Em sua terceira temporada
desde que voltou à Fórmula 1 após interromper uma aposentadoria de três
anos, o alemão ainda não decidiu se continuará na categoria em 2013.
Apesar da falta de resultados expressivos (conquistou apenas um pódio em
49 corridas), garante que não há arrependimento, admite que lamentará
se tiver que se aposentar sem sentir novamente o gostinho da vitória,
mas ressalta os bons momentos.
- Seria uma pena (não voltar a vencer), com certeza. Até agora não me
arrependi de meu retorno nem por um segundo. Houve vários momentos bons,
mesmo que de fora não tenha parecido tanto. Desde que voltei, tive
momentos que me deram grande satisfação: quanto tiro o máximo do carro,
por exemplo, mesmo que isso não tenha se refletido em resultados. A
sensação é muito boa – explicou.
Fantástica leitura das participações de Michael Schumacher no circuito de Spa-Francorchamps
Neste final de semana, o circo da fórmula 1 a Bélgica, 12ª etapa do mundial, onde será disputado o tradicionalíssimo GP de Spa-Francorchamps, a pista favorita para a maioria dos pilotos do grid, circuito de alta velocidade com curvas bastante desafiadoras como a Aeu Rouge (ver foto).
Eau Rouge
Recentemente os representantes do autodrómo assinaram uma renovação com a Fórmula 1 para pelo menos mais 3 anos, garantindo assim presença até 2015, um dado curioso sobre o circuito é que possui no seu traçado original mais se 40Km e liga as cidades de Spa a Francorchamps, a fórmula 1 chegou a correr neste traçado no passado, os pilotos afirmavam que não era possível aprender todas as curvas e que em algum ponto alguém errava o traçado. Um outro fator importante é que por estar cravado dentro da floresta das Ardenhas, uma região de intensa precipitação, quase sempre temos chuva no grande prêmio.
No ano de 1998 um fortíssimo acidente envolveu 18 carros na primeira curva do GP, o vídeo pode ser visto abaixo com narração italiana.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou a criação da
“Fórmula E”, uma categoria mundial de automobilismo apenas com carros
elétricos prevista para estrear em 2014, com o Rio de Janeiro como uma
das possíveis sedes.
A FIA concedeu a licença dos direitos comerciais da Fórmula E a um
consórcio sediado em Hong Kong, chefiado pelo empresário espanhol
Enrique Banuelos, junto com o seu compatriota Alejandro Agag, que será o
diretor executivo da marca.
O empresário britânico Paul Drayson, ex-ministro de Ciência e Inovação
em seu país, também está envolvido no projeto que vai custar cerca de 50
milhões de euros (R$ 127 milhões).
A categoria planeja ter corridas em circuitos urbanos de pelo menos dez
cidades diferentes pelo mundo, sendo cinco na Europa. Entre outros
locais propostos estão Hong Kong, Pequim, Mumbai, Xangai, Sydney, Cidade
do Cabo, Rio de Janeiro, Moscou, Cidade do México, Miami e Los Angeles.
Segundo o diretor Alejandro Agag, a negociação com o Rio já está em
andamento.
A Fórmula E pretende ter um grid de dez equipes e 20 pilotos na
temporada inaugural de 2014, com a possibilidade de ampliação para 14
times no ano seguinte. As escuderias poderão construir seus próprios
carros ou utilizar um baseado no protótipo elétrico Formulec EF01, que
já foi testado e pode atingir até 240 km/h.
As corridas terão uma hora de duração e, como as baterias devem durar
apenas por cerca de 20 minutos, serão necessários pelo menos dois pit
stops por prova, em que os pilotos deverão trocar de carro para
continuar.
“Esta nova competição, no coração das maiores cidades do mundo,
certamente vai atrair audiência. Será um caminho para engajar as novas
gerações. Esta nova e espetacular categoria vai oferecer entretenimento
e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para compartilhar nossos valores de
energia limpa, mobilidade e sustentabilidade”, declarou o presidente da
FIA, Jean Todt.
“Não esperamos as grandes montadoras no começo da Fórmula E”, avisou o
executivo Alejandro Agag. “A indústria automobilística não é muito
familiar às corridas elétricas. Mas estou certo de que, em um segundo
momento, eles vão vir”, completou.
Neste domingo, Rubens Barrichello conseguiu seu melhor resultado na
Fórmula Indy ao terminar a etapa de Sonoma na quarta colocação. A prova
foi vencida por Ryan Briscoe.
O pódio foi completo por Will Power, que liderou boa parte da corrida e
terminou em segundo, e por Dario Franchitti, terceiro. Dentre os demais
brasileiros, Helio Castroneves fez boa corrida de recuperação e acabou
em sexto, enquanto Tony Kanaan foi o décimo.
Na largada, Power manteve a liderança sem problemas, enquanto
Castroneves, que partiu em quarto, perdeu uma posição para Scott Dixon.
No entanto, o brasileiro acabou tocando o carro do rival ao tentar
contornar uma curva fechada – com isso, o neozelandês perdeu tempo e foi
parar no pelotão intermediário.
Ainda na primeira volta, Barrichello, que largou em 11º, pulou para
oitavo. Kanaan também começou bem, saltando da 16ª para a 12ª colocação
ainda no primeiro giro.
Por conta do incidente na volta inicial, Castroneves foi punido com um
drive-trough. O brasileiro perdeu tempo e retornou à pista na 21ª
posição, se distanciando dos líderes.
Com ultrapassagem sobre Marco Andretti, Kanaan entrou no top dez. Ao
lado de Barrichello, o piloto se manteve no pelotão intermediário
durante grande partida da corrida. Enquanto isso, Castroneves fazia
corrida de recuperação.
Faltando 21 voltas, Kanaan sofreu com um problema em seu carro durante
pit stop e teve sua prova prejudicada. No mesmo giro, Sebastian Bourdais
e Josef Newgarden se envolveram em acidente e provocaram a primeira
bandeira amarela da prova. A batida aconteceu a poucos metros de onde
estavam os fotógrafos, que correram risco no lance.
A interrupção veio em boa hora para os brasileiros; Barrichello alinhou em sexto, Castroneves em nono e Kanaan em 14º.
No reinício, faltando 11 voltas para o fim, Rubinho foi bem e conseguiu
assumir a quarta colocação. No entanto, novo acidente voltou a causar
bandeira amarela na prova.
Na nova relargada, quando restavam apenas nove voltas, Barrichello
perdeu contato com os três líderes, terminando em quarto. Briscoe, que
assumiu a liderança na parte final, administrou a vantagem e venceu.
A parte final da prova ainda foi boa para Castroneves, que, após cair
para as últimas colocações por conta de punição, ainda conseguiu chegar
em sexto.
Um dos donos da KV, Jimmy Vasser já admite a possibilidade de não ter
Rubens Barrichello na equipe para a próxima temporada. O piloto
brasileiro, que tem contrato com a escuderia até o fim deste ano, chegou
a reclamar publicamente do seu carro.
“Acho que ele tem ido bem. Ele quer continuar na categoria, mas ouvimos
coisas dele nas últimas semanas sobre a equipe e talvez ele não esteja
satisfeito”, afirmou Vasser, em entrevista à rádio oficial da IndyCar.
“Existe a possibilidade dele se aproximar da Honda para a próxima
temporada. Seria bom para ele. Ele quer ser melhor e merece ser melhor”,
completou o dirigente, cuja equipe é parceira da Chevrolet. Neste ano,
A.J. Foyt, Chip Ganassi, Dale Coyne, Rahal Letterman Lanigan, Sam
Schmidt e Sarah Fisher Hartman são as equipes que trabalham com a
fornecedora japonesa de motores.
Ciente da situação de Barrichello, Vasser disse que já trabalha com a
possibilidade de perder o piloto brasileiro na abertura do mercado.
“Assinamos um contrato de apenas um ano com ele e estamos preparados para isso desde o primeiro dia”, disse o dirigente.
Além de Barrichello, o venezuelano E.J. Viso também terá seu contrato
encerrado no fim de 2012. Por isso, a equipe pode ter apenas o também
brasileiro Tony Kanaan no ano que vem.
“Temos contrato com o Tony para a próxima temporada e, no momento, é o que temos garantido”, concluiu Vasser.
Opnião: É certo que o Rubens não está contente com a KV, uma das piores equipes da indy, Barrichello já se adaptou aos ovais e ao carro da indy e para a próxima temporada o brasileiro já sonha com melhores resultados, só que para isso se concretizar terá que sentar em um carro mais competitivo.